quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Minhas Trovas - I



Therezinha

Sou sensível e sonhadora,
d'um romantismo sem fim.
A poesia inda mora
com vigor, dentro de mim.

Como é bela a Natureza,
criação de nosso Deus.
Contemplo toda beleza,
pensando nos sonhos meus.

Sempre feliz e contente,
digo isso com razão.
Porque Deus está presente,
dentro do meu coração.

Santa Therezinha é
santa de todas as rosas.
Por isso com muita fé
eu escrevo estas trovas.

A prece direcionada
direta ao Criador,
é sementeira plantada
com muita fé e louvor.

Voa nosso pensamento
aos céus, buscando encontrar
um anjo que traga alento,
nesse novo despertar.


Meus filhos são meus tesouros,
meus netos são meus amores.
Eles são porto seguros
no jardim, com muitas flores.

Minhas Trovas - II

Therezinha

Mãe é a luz na estrada,
que cobre todas as dores.
Ela está na caminhada,
conduzindo seus amores.

Eu guardo os meus tesouros
bem dentro do coração.
Eles estão bem seguros,
com grande recordação.

O relógio marca o tempo
mas não toma decisões.
Evite o contratempo
nas suas resoluções.

Olhando pela janela
que lindas orquídeas vi :
uma branca, outra amarela,
numa árvore entrevi.

Passarinho, passarinho,
vem ouvir a melodia,
que escuto com carinho,
com prazer e alegria.

Eu vi uma borboleta
voando pelo jardim...
Entre árvores coleta
o néctar de um jasmim.

Esta vida me fascina,
me fascina esta vida!
Eu me sinto pequenina
e muito, muito querida!

Contemplo à noite uma estrela
que me traz recordação.
É por isso que ao vê-la,
palpita meu coração.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Minhas Trovas - III


Therezinha

Quantos sonhos eu sonhei,
no meu mundo interior...
Quanta ternura encontrei,
dando graças ao Senhor.

À noite ao despertar,
despertou inspiração.
Inspiração fez vibrar,
vibrou sim meu coração.

Minh'alma vibra feliz,
soa como um diapasão,
que canta e sempre me diz:
ouça, ouça o coração.

Através de minhas músicas
que tocam min'alma enfim,
tenho alegrias poéticas
vibrando dentro de mim.

Como é linda esta canção
"Modinha" intitulada.
Ela enche o coração,
da harmonia tão sonhada.

O sonho não envelhece,
o sonho é sempre sonho.
O sonho que não fenece,
esse sonho é risonho.

De nada vale o papel,
sem a mão que nele escreve.
Um branco muito fiel,
que ao poeta tudo deve.